"Don't tell me"

Ontem o dia foi triste. Amigos que não estavam no coito ou trabalhando, estavam em suas respectivas cidades paparicando suas famílias. E como minha única intenção era sair pra desopilar, não conhecer gente nova ou socializar, fiquei em casa. Me and my pets, por que todo o resto da família havia saído. Pai e mãe inclusos. Você percebe que sua vida social é uma grande merda em dias como o de ontem.

Resolvi assistir um filme. E, com maior facilidade em exatas que sempre tive, optei por um que estivesse passando na tv. Afinal de contas cada filme alugado equivale a duas cervejas. Manja?
Sortuda que sou, ontem foi o dia de filmes de época, sanguinolentos e sem o menor apelo.

Depois de muito zapear, interessei-me (menos desinteressei-me, seria o mais correto - se é que isso existe) por Fast Food Nation. Achei, primeiramente, que seria algo como Super Size Me e no estilo mais de documentário. Enganei-me.
Trata-se de um filme com diálogos forçados e desinteressantes, cheio apelação (e não apelo). O pai e o irmão da "Little Miss Sunshine", estão no filme. Mas preste atenção, por que de uma hora pra outra UH KD MISS SUNSHINE SUMIO!?1?1?11// Assim, do nada, eles somem. Como se eles nunca tivessem existido na trama.

Perseverei até o final do filme - afinal, queria saber o que havia acontecido com a PATOTA MISS SUNSHINE - e, quando achei que a tortura estava de bom tamanho, me aparece a Avril Lavigne atuando. Bem, poderia ter sido pior, né? Ela poderia estar CANTANDO.
Sua personagem é uma jovem aspirante a ativista e quer defender as pobrezinhas das vaquinhas q são mortinhas pra gente bobafeiachata comer hambúrguer. Ai, mimimi.

Comer carne não pode, mas usar um FLAMINGO no cabelo tá de buenas?

E o final estou esperando até agora, AFINAL tudo que eu vi foi sangue.
Fica dicho, fosse vocês, longe passaria.